quarta-feira, novembro 12, 2008

Queria anos de sono seguidos. Pousar a cabeça e caminhar no tempo em direcção ao futuro. Arrancar, com o sono, da pele o vivido.
Há dias em que o sonho é ser livre da memória. Noutros torna o desejo de viver sem o coração nos olhos e cegar ao nojo.
Querer a vida de volta. “Querer – não” quatro paredes ou dois lábios agrafados à falta de palavras.
Hei-de. Aquecer o espírito nele próprio.
Agora o caminho segue em frente, por falta de Norte.

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