quinta-feira, março 10, 2005
É dificil de digerir. Sobretudo a lucidez de uma criança num meio caótico e cheio de sentimentos que pesam tonelas.
Enquanto muitos passamos pela vida a queixar-nos dela outros, na adversidade, recriam-na de maneira a que a mesma tenha contornos de ficção.
Aqui deixam-nos entrar, vampirizar e espreitar várias existências carregadas de dureza. Vemos vidas que a maior parte de nós tentaria esconder.
Mas no epicentro da tempestade uma das almas frágeis resiste mantendo a sanidade e tentando compôr qualquer coisa que desde cedo se mostra sem concerto.
Tarnation é no fundo uma grande lição de amor, pela vida.
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2 comentários:
a mim parece uma Ode à mãe... também
sim, sem dúvida!
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