Quando eu estava por essas bandas, sair de casa e ir até ao Cais do Sodré, ou descer da Graça até ao Bairro ao domingo de manhã era terapêutico! Ou mesmo quando tinha que atravessar o Adamastor, de manhã para ir para a Rua do Carmo trabalhar... ver o rio naqueles dias solarengos de Inverno, em que o frio dá às imagens uma nitidez cortante! No meio da tempestade guardo a memória destas boas sensações.
Ver a luz que essa cidade tem, respirar cada raio de sol... E tudo no anonimato, sem querer estar com ningém!
Um ano a planar por aí, entre trabalho e introspecção. A mim essa cidade fez-me muito bem.
Por vezes pode ser difícil encontrar beleza no meio do trabalho, dos engarrafamentos, do metro, dos autocarros cheios de gente, no meio das pessoas "cinzentas" com quem nos cruzamos! Mas ela existe!
A magia acontece, mas só para aqueles que acreditam!
Plano B: o meu anti-depressivo favorito:
Mr. Otis Redding!!
1 comentário:
Não sei explicar, mas gosto muito da cidade. Se calhar é romantismo, mas sem o ser é a "minha" cidade.
Temos que nos encontrar menina!!
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