No Ocidente, neste nicho do mundo em que vivemos ao qual chamamos de mundo civilizado (a jeito de teoria antropológica demodé e colonialista) a figura feminina é quotidianamente espatilhada.
É-nos imposto um modelo estético padronizado ao qual todas deviamos responder. As indústrias - da moda, da música, a publicidade e artes em geral - definiram para o género feminino o protótipo a seguir. Basta ligar o Fashion Tv, a MTV ou esperar pela publicidade entre telejornais ou telenovelas em prime time para perceber de que protótipo falo.
É o da mulher bonita, sem celulíte, alta, magra, bem vestida, com tudo no sítio.
Verdade é que ser assim custa tempo e dinheiro... muito.
Qual é a mãe de família que tem tempo para trabalhar, cuidar dos filhos, da casa, da carreira e ainda para se ir enfiar num ginásio? E que como se não fosse pouco tem que gastar carradas de contos em cremes milagrosos que combatem rugas, flacidez e atacam a celulite, qual Glutões do Presto?
Eu estou-me um bocado nas tintas para estes grilhões que nos querem prender. Nem que seja por saber que são meras representações sociais facilmente desconstruídas pela sociologia. São fruto de estratégias de mercado e que usam a venda de uma imagem-tipo para escoar produtos sem os quais a humanidade sobreviveria igualmente. É o capitalismo em acção!
O alvo fácil, aquele que mais facilmente é influênciado por factores externos (no que toca à publicidade)?
As mulheres. Duas vezes burras. 1- obrigam-nos a obedecer a padrões de beleza; 2- e nós caímos na esparrela!!
Eu também caio nela, mas pelo menos faço-o com consciência disso.
Contudo a exploração da imagem, do corpo da mulher pode resultar em coisas belas. O Helmut Newton tem na sua obra um sem fim de nús de mulheres, com uma enorma carga sexual, a transpirar sensualidade... contudo gosto imenso daquela estética. Como ele outros também utilizam a figura da mulher para criar,vender... Parece-me é que dentro daquilo que é a banalização da imagem da mulher, esta nem sempre é vandalizada.
Por exemplo...
É-nos imposto um modelo estético padronizado ao qual todas deviamos responder. As indústrias - da moda, da música, a publicidade e artes em geral - definiram para o género feminino o protótipo a seguir. Basta ligar o Fashion Tv, a MTV ou esperar pela publicidade entre telejornais ou telenovelas em prime time para perceber de que protótipo falo.
É o da mulher bonita, sem celulíte, alta, magra, bem vestida, com tudo no sítio.
Verdade é que ser assim custa tempo e dinheiro... muito.
Qual é a mãe de família que tem tempo para trabalhar, cuidar dos filhos, da casa, da carreira e ainda para se ir enfiar num ginásio? E que como se não fosse pouco tem que gastar carradas de contos em cremes milagrosos que combatem rugas, flacidez e atacam a celulite, qual Glutões do Presto?
Eu estou-me um bocado nas tintas para estes grilhões que nos querem prender. Nem que seja por saber que são meras representações sociais facilmente desconstruídas pela sociologia. São fruto de estratégias de mercado e que usam a venda de uma imagem-tipo para escoar produtos sem os quais a humanidade sobreviveria igualmente. É o capitalismo em acção!
O alvo fácil, aquele que mais facilmente é influênciado por factores externos (no que toca à publicidade)?
As mulheres. Duas vezes burras. 1- obrigam-nos a obedecer a padrões de beleza; 2- e nós caímos na esparrela!!
Eu também caio nela, mas pelo menos faço-o com consciência disso.
Contudo a exploração da imagem, do corpo da mulher pode resultar em coisas belas. O Helmut Newton tem na sua obra um sem fim de nús de mulheres, com uma enorma carga sexual, a transpirar sensualidade... contudo gosto imenso daquela estética. Como ele outros também utilizam a figura da mulher para criar,vender... Parece-me é que dentro daquilo que é a banalização da imagem da mulher, esta nem sempre é vandalizada.
Por exemplo...
as Pin Ups, tão típicas do imaginário norte-americano no periodo entre Guerras, causam em mim uma grande atracção estética. Acho bonito o misto de inocência e sensualidade que carregam.
Não me ofende o uso que é feito do corpo da mulher. Gosto do resultado que vejo.
Para algumas feministas este tipo de opiniões será visto como blasfémia. Heresia!!!
Não me considero menos feminista que elas. Tenho apenas uma concepção estética divergente.
Não me ofende o uso que é feito do corpo da mulher. Gosto do resultado que vejo.
Para algumas feministas este tipo de opiniões será visto como blasfémia. Heresia!!!
Não me considero menos feminista que elas. Tenho apenas uma concepção estética divergente.
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