domingo, janeiro 29, 2006

Defino-me no agora pela incapacidade de sentir
...

O corpo trémulo recolhe-se à duna e espera.
Espera que cada pedaço de si estremeça no brilho da unidade.
Espera que os fulgorantes dedos do sol tragam o riso em várias bocas.
Que o vento tape a alma côncava de tempo.
Que o dia novo carregue a vontade do sentir uno no saber-se infinito.
E dessa infinitude prolongar-se no mar
...Com a boca a transbordar de luz.

3 comentários:

O diabo está nos detalhes disse...

sempre pensei que o tempo fosse convexo-complexo..

Cinnamon disse...

não... é BiConcâvo

ana marta disse...

o tempo é só uma unidade de medida!