segunda-feira, janeiro 02, 2006

Love is like a bottle of gin but a bottle of gin is not like love!

Pois bem : o Inferno de Dante é um bom retrato daquilo que foi a noite da passagem de ano.
Eu bem queria encerrar o buteco mas não o consigo fazer sem deixar o relato, numa de catarse da ressaca moral!
Pois bem, para aqueles que me conhecem e sabem que sou uma moça discreta e bem comportada, seguindo a linha daquilo que foram os ensinamentos da minha rica mãe em relação ao comportamento de uma senhora em público, teriam uma pequena surpresa.
Ora façam este exercício comigo: imagine-se que eu tinha enfiado quase uma garrafa de gin no bucho, mais uns decilitros de vinho, mais não sei o quê a regar tudo isto.
Quais os efeitos práticos destes excessos?
Eu a dançar, ora calçada ora descalça, ora com camisola ora sem camisola (calma que não me despi, se bem que há quem diga que eu estava meia despida o que é uma grande incorrecção. Que eu até sou uma moça muito púdica e lá por ter uma camisola menos tapada não implica que estivesse
au naturel, isso são más línguas conservadoras); a tentar manter o equilíbrio, a ter o acesso típico de amor fraternal para com a Humanidade, a dizer que gosto de toda a gente e a dar beijos a quem me rodeava! É. Eu sou assim, com um coração muito grande e muito amor para dar! Sobretudo quando a pinga me chega à cabeça!
De recordação trouxe um cotovelo massacrado por um qualquer tralho que dei e do qual não me lembro! Que também não é bom sinal!
Prezo em saber que havia mais gente em condição semelhante à minha.
Desde já aviso que fechei para balanço porque é bom depois de se tomarem atitudes menos ortodoxas sair de cena.
Bom Ano!



5 comentários:

Anónimo disse...

(...)

ana marta disse...

(...) não sei bem o que quer isto dizer... mas adiante

Anónimo disse...

queria, ou quereria dizer "sem comentários", relativamente a dois apertos de mão inconsequentes e correspondentes olhares inexpressivos, pela sua absoluta expressividade de curiosidade temerária mas interessante ou pelo menos estimulante, de uma das partes ou recíproco, no caos espacio-temporal da tua camisa branca desabotoada em busca incessante pelo Amor que já lá não está, que partiu, que não volta, que não existe; queria, ou quereria dizer que gostei de te cumprimentar, no pressuposto de que se tratou de um cumprimento, e apesar da repetição, que indicia esquecimento, ou inexistência, porque para existir é necessário estar presente na memória, não é assim?

ana marta disse...

meu caro estava com os copos, não com amnésia. pois é claro que me lembro do cumprimento e da repetição do mesmo!

Caty disse...

E a emancipação da mulher no início do século foi mesmo para quê?

Like U said...

Do as you wish, livre arbítrio, para trás com o conservadorismo e que se lixem as más línguas!