domingo, março 12, 2006



De onde eu venho há manhãs que começam assim!

3 comentários:

Girolamo Savonarola disse...

estamos poéticos!

ana marta disse...

é! deve ser do tempo! :)

miguel. disse...

Estrela da manhã

[...]

Lábios húmidos do amor da manhã,
polpas de cereja.
Desdobra-te e beija
em ti mesmo a carne sã.

Vai.

À tua cega passagem
a convulsão da folhagem
diz aos ecos
"tem que ser";
o mar que rola e se agita,
toda a música infinita,
tudo grita
"tem que ser".

Cerra os dentes, alma aflita.
Tudo grita
"tem que ser".

António Gedeão