quarta-feira, maio 10, 2006

Da minha amiga Rita Tristany

Talvez Amanhã
Em dia de sol cai a nuvem
Conversas que param e sorrisos que a meio ficam
E a notícia sem palavras acolhem
Uns para os outros olham sem saber porque não gritam
Interferências a mais na idade do tudo feito
Escadas sem degraus nem fim
Separam quem se julga cada vez mais perto
Verdades que se escondem em demasiados sins
Talvez amanhã
Te possa encontrar
Ouvir o que não consegues dizer
Só por te ver
Só por te olhar
Talvez amanhã
Porque é para uns tão fácil
Mostrar demónios que não os assustam
Num berro que soa a falsete
Mas que por verdade passe tanto lutam
Enquanto que muitos outros
Em silêncio se preferem
Rindo para quem não os conhece
Nesse choro mudo enlouquecem
Talvez amanhã
Eu esteja contigo
Arrancar o que te magoa
E depois de bem amarrotado
Deitar fora como papel usado
Irreversivelmente apagado
Talvez amanhã, nem falemos desse estado
Que os dias brilham com cores de caleidoscópio
E risos ecoam em acordes sinceros
Razão e natureza em descomplexada orgia
Talvez se um dia, talvez um dia
Para a minha amiga Ana Marta.
Tristeza é estado, alegria é atitude, amizade é energia. Sobre as três, qual jangada, se move o mundo. Ao leme, o amor conduz e a vida sopra. Sempre sopra, por mais leve e imperceptível que se julgue a brisa.
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(amiga. 23 anos são muitos de vida comum, muita também vivida ao longe, mas com o coração perto. Por ti, a brisa hoje soprou forte. E te digo que enquanto estiveres por perto a tua brisa não me deixará apagar! Obrigada por sentires. Agradeço-te tanto por me conheceres, como sou, sem me julgares ou condenares. E por me fazeres gostar de mim, assim! Desculpa-me... se há dias fui egoísta e me feri a alma, quase de morte. Não tenho mais palavras que o meu coração está cheio luz por te saber minha amiga! Desculpa mil vezes) anamarta.

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