segunda-feira, maio 08, 2006

A dor incapacita e trás-me o mar de volta. Inerte. Injusto.
Afogo-me nele e na sua inconstante falta de amor pelos homens que nele habitam. Esperançosos.

Vazios de espírito deambulam pela orla à espera que a maré os leve. Para as profundezas do oceano. Na espera de uma vida melhor. Menos incerta.

"Mais do que tudo, odeio
Tantas noites em flor da Primavera,
Transbordantes de apelos e de espera,
Mas donde nunca nada veio." sophia

5 comentários:

ana marta disse...

tu com as tuas palvras acertadas és aquele que está sempre! irmão que a vida separou. obrigada por estares sempre comigo. no que vier levar-te-hei no coração, ao meu lado e onde poucos cabem! amo-te como se ama o sol que nos dá vida! obrigada irmão!

ana marta disse...

eu penso a tristeza nas folhas caídas, no deflorar de cada botão. E penso a dor daqueles não corrompidos. na réstia de pureza que guardam e que é conspurcada por qualquer ser oco de vida e amor pelo alheio.
e ao ver tudo isto encontro-me inerte com vontate de não existir. aqui.

franksy! disse...

marta... atrás de cada dia há sempre outro!

ana marta disse...

o problema amiga é que todos os dias têm o mesmo msabor. Amargo.

franksy! disse...

adoça-os!
não é fácil [e neste momento, eu que o diga...] mas acontece! acredita!