Assim, um professor na Universidade do Kansas, explicou aos seus alunos (e ao mundo) o que é a Web 2.0.
O poder de síntese e o poder de relançar o debate sobre a dicotomia Homem vs Máquina surge à distância de um "clic".
Repensar os valores pelos quais nos regemos, "hi-(5)fivizar" as relações humanas, "youtubar" o nosso quotidiano.
Democratizou-se o acesso a tudo : à imagem, ao som, às letras, ao sonho e a ver outros mundos (possíveis ou não) ... tudo chega a todos. As maiores pérolas e as criações mais miseráveis. Democracia e liberdade, dirão uns.
Expomo-nos cada vez mais a uma comunidade virtual, temos amigos imaterias (que só existem num pc), falamos com amigos materiais que existem noutras latitudes. Aproximamo-nos de uns, distanciamo-nos de outros; falamos com teclas, escondemo-nos atrás de blogs. Muitos assumimos, no mundo cibernético, a forma que gostaríamos de ter, damos a densidade às palavras que não temos coragem de dar na rotina dos nossos dias. Somos outros.
Dão-nos tudo sem dar nada. Mas não nos ensinam a ser críticos nem nos oferecem a capacidade de destrinça para avaliar o que nos é disposto nesta bandeja que é a internet. Cabe-nos a nós saber fazê-lo. Cabe-nos a nós, agora, (re)escrever a ética e a moral, o bem e o mal, o que tem ou não qualidade... uma longa caminhada.
Como a máquina nos mudou, como nos ajudou a esconder-nos atrás de um ecrã.
A máquina assumiu a forma de boca, deu liberdade. Deixa-nos dizer muito, à espera que alguém nos dedique atenção, que nos retire do anonimato sem termos que dar o nome. São os quinze minutos de fama que se perpetuam numa visibilidade aparente, na invisibilidade do rosto... A máquina deu-nos braços e retirou-nos hábitos.
Deus ex Machina.
O poder de síntese e o poder de relançar o debate sobre a dicotomia Homem vs Máquina surge à distância de um "clic".
Repensar os valores pelos quais nos regemos, "hi-(5)fivizar" as relações humanas, "youtubar" o nosso quotidiano.
Democratizou-se o acesso a tudo : à imagem, ao som, às letras, ao sonho e a ver outros mundos (possíveis ou não) ... tudo chega a todos. As maiores pérolas e as criações mais miseráveis. Democracia e liberdade, dirão uns.
Expomo-nos cada vez mais a uma comunidade virtual, temos amigos imaterias (que só existem num pc), falamos com amigos materiais que existem noutras latitudes. Aproximamo-nos de uns, distanciamo-nos de outros; falamos com teclas, escondemo-nos atrás de blogs. Muitos assumimos, no mundo cibernético, a forma que gostaríamos de ter, damos a densidade às palavras que não temos coragem de dar na rotina dos nossos dias. Somos outros.
Dão-nos tudo sem dar nada. Mas não nos ensinam a ser críticos nem nos oferecem a capacidade de destrinça para avaliar o que nos é disposto nesta bandeja que é a internet. Cabe-nos a nós saber fazê-lo. Cabe-nos a nós, agora, (re)escrever a ética e a moral, o bem e o mal, o que tem ou não qualidade... uma longa caminhada.
Como a máquina nos mudou, como nos ajudou a esconder-nos atrás de um ecrã.
A máquina assumiu a forma de boca, deu liberdade. Deixa-nos dizer muito, à espera que alguém nos dedique atenção, que nos retire do anonimato sem termos que dar o nome. São os quinze minutos de fama que se perpetuam numa visibilidade aparente, na invisibilidade do rosto... A máquina deu-nos braços e retirou-nos hábitos.
Deus ex Machina.
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