Uma vez construí uma história que começou num caleidoscópio.
E o princípio da história era bonito. Tinha a magia e a surpresa de todos os inícios de histórias.
E o princípio da história era bonito. Tinha a magia e a surpresa de todos os inícios de histórias.
Mas o fim das histórias não somos nós que as escrevemos.
Há momentos em que queremos impor às histórias um sentido sem sentido.
E só descobrimos que as histórias não passam de histórias quando nos distanciamos delas.
Aí elas ganham a grandeza que realmente tiveram. A de histórias bonitas. Grandes no seu tempo. Intemporais na memória mas finitas na marca que nos deixam.
Tornam-se amareladas as histórias, como fotografias gastas. E na nossa cabeça o seu tempo também se esbate.
Já não conseguimos lembrar-nos do que se sentia nem de como o coração batia na presença ou na ausência.
Os cheiros só voltam fugazmente.
Foi o passado que ali ficou, sem sentido posterior ao presente em que se desenrolava a trama.
As história intemporais não existem para serem contadas.
Existem porque as respiramos e hoje são a nossa pele.
Mas as memórias são uma coisa boa e gosto de me lembrar delas no presente.
Isso porque até hoje lutei sempre por beijar no rosto qualquer passado que me tivesse arrancado um sorriso ...
Há momentos em que queremos impor às histórias um sentido sem sentido.
E só descobrimos que as histórias não passam de histórias quando nos distanciamos delas.
Aí elas ganham a grandeza que realmente tiveram. A de histórias bonitas. Grandes no seu tempo. Intemporais na memória mas finitas na marca que nos deixam.
Tornam-se amareladas as histórias, como fotografias gastas. E na nossa cabeça o seu tempo também se esbate.
Já não conseguimos lembrar-nos do que se sentia nem de como o coração batia na presença ou na ausência.
Os cheiros só voltam fugazmente.
Foi o passado que ali ficou, sem sentido posterior ao presente em que se desenrolava a trama.
As história intemporais não existem para serem contadas.
Existem porque as respiramos e hoje são a nossa pele.
Mas as memórias são uma coisa boa e gosto de me lembrar delas no presente.
Isso porque até hoje lutei sempre por beijar no rosto qualquer passado que me tivesse arrancado um sorriso ...
e continuo a gostar de caleidoscópios ...
3 comentários:
adoro caleidoscopios... fractais... e o teu texto
hoje
a menina marta pôs o dedo na ferida de a mar.
martinha.
quem sabe... já nos cruzamos
na "terra do nunca".
?
gostei muito, muito.
(mas lá que que doi, doi.)
abracinho Dianinha :)
menina mar:
há pessoas que habitam num intervalo no tempo, num parêntesis ... talvez coexistimos num universo de palavras que o coração dita.
sabes, estranhamente a mim não me doí. por ter muito medo dos fantasmas do passado transformei-os sempre em coisas boas, senão a minha existência dificilmente seria suportável
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