quarta-feira, abril 21, 2010





Há já muito que me habituei a olhar a vida de frente, assim como quem enfrenta a investida de uma besta.

Se fosse uma linha recta teria um curto troço, que antecede o fim, ténue.
Nesse troço, nessa tentativa de ser rizoma, desaprendi de ser num acto irreflectido.

Cresceu-me no peito uma flor que arde quando penso o tempo. E secaram-me as mãos na tentativa do sonho.

Dos olhos retirei a memória que queima. Alguma.
Um dia saberei as letras do caminho. E escreverei futuro.



2 comentários:

rC disse...

não tenho dúvida disso :)

*

ana marta disse...

<3