Há já muito que me habituei a olhar a vida de frente, assim como quem enfrenta a investida de uma besta.
Se fosse uma linha recta teria um curto troço, que antecede o fim, ténue.
Nesse troço, nessa tentativa de ser rizoma, desaprendi de ser num acto irreflectido.
Cresceu-me no peito uma flor que arde quando penso o tempo. E secaram-me as mãos na tentativa do sonho.
Dos olhos retirei a memória que queima. Alguma.
Um dia saberei as letras do caminho. E escreverei futuro.
2 comentários:
não tenho dúvida disso :)
*
<3
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