segunda-feira, dezembro 19, 2005

A César o que é de César...


No fim do ano, como é apanágio da época, toda gente faz listas com aquilo que considera ter sido os melhores filmes e álbuns de 2005.
Deixo essa tarefa para aqueles que realmente percebem de ambas matérias.
Contudo não posso deixar de referir que, se a minha modesta opinião contásse para qualquer coisa, o galardão para filme do Ano de 2005 era atribuido a Jonathan Caouette, pelo seu Tarnation.
Tendo estreado este ano em Portugal saiu ao público norte americano em 2003 (efeito delay da Península Ibérica... sim porque em Espanha ainda é pior o atraso!).
Já falei aqui sobre o filme, quando o fui ver ao King.
Tendo sido filmado em diversos formatos (Super-8, Betamax, VHS, Hi-8 e Mini-DV), o filme transporta-nos para o epicentro de um ser (o próprio Jonathan) que, com uma enorme lucidez, desde cedo foi criando pequenas curtas para escapar ao drama da sua existência diária. Para mim é uma história de amor e devoção à mãe (de ressaltar a sua beleza enquanto jovem).
A pureza do sentir no meio de um turbilhão desenfreado de sentimentos...
Perturbante e muito bonito ao mesmo tempo
A banda sonora também não podia ser melhor ( Low, Red House Painters, Lisa Germano, Iron & Wine. Cocteau Twins...).

6 comentários:

Anónimo disse...

pois eu achei o tarnation intragável!!!

franksy! disse...

eu também adorei o filme!
muito diferente!
muito forte!

e a banda sonora...

Anónimo disse...

pois eu continuo a achar o tarnation intragável!!!

ana marta disse...

opinions are like assholes, everyone's got one!
isto de gostos é muito relativo! eu detesto o von trier, por exemplo!

Anónimo disse...

oh!!! como é que podes detestar o autor de uma obra-prima sem igual como dogville??? o jonathan "caiaque" não vale um dedo mindinho do pé direito do von trier!!!

ana marta disse...

mas eu gosto do dogville... mas é num registo muito diferente daquilo que são os filmes dele...