quarta-feira, maio 31, 2006

mind is razorblade



we were in love

and you, you knew the hands of the devil
and you, kept us awake with wolf teeths
sharing different heartbeats
in one night


...
se um dia a juventude voltasse
na pele das serpentes atravesaria toda a memória
com a língua em teus cabelos dormiria no sossego
da noite transformada em pássaro de lume cortante
como a navalha de vidro que nos sinaliza a vida...
al berto

terça-feira, maio 30, 2006

um dia

Não há computadores e ninguém avisa. A DRCC tem livros de astrologia. Eu tenho tive um tubo de escape a escaldar-me a perna e agora tenho uma queimadura grave no gémeo direito. "Agora vai ter que fazer penso todos os dias". Os meus óculos partiram-se à porta. O Sol brilha e os pássaros cantam!

segunda-feira, maio 29, 2006

Bom dia!

Era só para dizer que está muito calor, que ainda faço em piloto automático o percurso Chiado - Angelina Vidal - Graça, que um dia vou voltar para Lisboa e que gosto muito deste rapaz de manhã!

quinta-feira, maio 25, 2006

terça-feira, maio 23, 2006

At Work II

Meimão (Junta de Freguesia de) -Penamacor

Meimoa (Junta de Freguesia de) -Penamacor

segunda-feira, maio 22, 2006

At work_____________________

BoC_ChromakeyDreamcoat
BOM DIA !!!!
Nunca nada é igual ao que já foi.

Pára de racionalizar. Pára de racionalizar. Pára de racionalizar.

Às vezes acho que a capacidade de raciocinar é uma menos valia para muitos. Tão feliz seria eu pensando menos.
Há dias melhores que outros. Há dias altos e dias baixos.
Hoje é mais um dia, com as suas 24 horas e com tudo aquilo que essa evidência pode trazer.
Um dia, desta vez cinzento e chuvoso.

segunda-feira, maio 15, 2006

Umdiadecadavez.
E há malvas e sardinheiras
nas janelas das casas
que vejo das minhas traseiras!

sexta-feira, maio 12, 2006

Paroxetina
Indicações: Depressão, doença obsessiva-compulsiva; ansiedade generalizada, perturbações de pânico + Posologia: na depressão: dose inicial é de 20 mg/dia podendo ser aumentada lentamente até 50 mg = 20 mg Paxetil/ dia


quinta-feira, maio 11, 2006

Enquanto me apercebo do estado da cultura em Portugal, do caos organizativo e financeiro em que vive e enquanto procuro saber se o Cine Teatro de Aguiar da Beira é uma construção tipo italiana apetece-me ver isto:


one night to be confused
one night to speed up truth
we had a promise made
four hands and then away

both under influense
we had devine scent
to know what to say
mind is a razorblade

to call for hands of above
to lean on
wouldn't be good enough
for me, no

one night of magic rush
the start a simple touch
one night to push and scream
and then releaf

ten days of perfect tunes
the colors red and blue
we had a promise made
we were in love

to call for hands of above
to lean on
wouldn't be good enough
for me, no

to call for hands of above
to lean on
wouldn't be good enough

and you, you knew the hands of the devil
and you, kept us awake with wolf teeths
sharing different heartbeats
in one night

to call for hands of above
to lean on
wouldn't be good enough
for me, no

to call for hands of above
to lean on
wouldn't be good enough
for me, no

Uma pessoa envelhece lentamente: primeiro envelhece o seu gosto pela vida e pelas pessoas, sabes, pouco a pouco torna-se tudo tão real, conhece o sginificado das coisas, tudo se repete tão terrível e fastidiosamente. Isso também é velhice. Quando já sabe que um corpo não é mais que um corpo. E um homem, coitado, não é mais que um homem, um ser mortal, faça o que fizer... Depois envelhece o seu corpo; nem tudo ao mesmo tempo, não, primeiro envelhecem os olhos, ou as pernas, o estômago, ou o coração. Uma pessoa envelhece assim, por partes. A seguir, de repente, começa a envelhecer a alma: porque por mais enfraquecido e decrépito que seja o corpo, a alma ainda está repleta de desejos e de recordações, busca e deleita-se, deseja o prazer. E quando acaba esse desejo de prazer, nada mais resta que as recordações, ou a vaidade; e então é que se envelhece de verdade, fatal e definitivamente. Um dia acordas e esfregas os olhos: já não sabes porque acordaste. O que o dia te traz, conheces tu com exactidão: a Primavera ou o Inverno, os cenários habituais, o tempo, a ordem da vida. Não pode acontecer nada de inesperado: não te surpreeende nem o imprevisto, nem o invulgar ou o horrível, porque conheces todas as probabilidades, tens tudo calculado, já não esperas nada, nem o bem, nem o mal... e isso é precisamente a velhice.


Sándor Márai, in 'As Velas Ardem Até ao Fim'

quarta-feira, maio 10, 2006

Da minha amiga Rita Tristany

Talvez Amanhã
Em dia de sol cai a nuvem
Conversas que param e sorrisos que a meio ficam
E a notícia sem palavras acolhem
Uns para os outros olham sem saber porque não gritam
Interferências a mais na idade do tudo feito
Escadas sem degraus nem fim
Separam quem se julga cada vez mais perto
Verdades que se escondem em demasiados sins
Talvez amanhã
Te possa encontrar
Ouvir o que não consegues dizer
Só por te ver
Só por te olhar
Talvez amanhã
Porque é para uns tão fácil
Mostrar demónios que não os assustam
Num berro que soa a falsete
Mas que por verdade passe tanto lutam
Enquanto que muitos outros
Em silêncio se preferem
Rindo para quem não os conhece
Nesse choro mudo enlouquecem
Talvez amanhã
Eu esteja contigo
Arrancar o que te magoa
E depois de bem amarrotado
Deitar fora como papel usado
Irreversivelmente apagado
Talvez amanhã, nem falemos desse estado
Que os dias brilham com cores de caleidoscópio
E risos ecoam em acordes sinceros
Razão e natureza em descomplexada orgia
Talvez se um dia, talvez um dia
Para a minha amiga Ana Marta.
Tristeza é estado, alegria é atitude, amizade é energia. Sobre as três, qual jangada, se move o mundo. Ao leme, o amor conduz e a vida sopra. Sempre sopra, por mais leve e imperceptível que se julgue a brisa.
_____________________________________________________
(amiga. 23 anos são muitos de vida comum, muita também vivida ao longe, mas com o coração perto. Por ti, a brisa hoje soprou forte. E te digo que enquanto estiveres por perto a tua brisa não me deixará apagar! Obrigada por sentires. Agradeço-te tanto por me conheceres, como sou, sem me julgares ou condenares. E por me fazeres gostar de mim, assim! Desculpa-me... se há dias fui egoísta e me feri a alma, quase de morte. Não tenho mais palavras que o meu coração está cheio luz por te saber minha amiga! Desculpa mil vezes) anamarta.

segunda-feira, maio 08, 2006

Sr. Doutor:

Hoje, quando eu for ter consigo, ajude-me. A ajude-me a esta tristeza morra em mim. Ajude-me a que o meu peito não pese tanto. A que as lágrimas parem de escorrer para eu conseguir trabalhar. Faça-me acreditar que eu posso ser feliz... e que o mereço. Assim como a vida, que ela passe a fazer sentido! E não deixe que me magoem mais. É que já doí tanto! Por favor sr. doutor!
A dor incapacita e trás-me o mar de volta. Inerte. Injusto.
Afogo-me nele e na sua inconstante falta de amor pelos homens que nele habitam. Esperançosos.

Vazios de espírito deambulam pela orla à espera que a maré os leve. Para as profundezas do oceano. Na espera de uma vida melhor. Menos incerta.

"Mais do que tudo, odeio
Tantas noites em flor da Primavera,
Transbordantes de apelos e de espera,
Mas donde nunca nada veio." sophia

Viver sempre também cansa!
O sol é sempre o mesmo e o céu azul
ora é azul, nitidamente azul,
ora é cinza, negro, quase verde...
Mas nunca tem a cor inesperada.
O Mundo não se modifica.
As árvores dão flores,
folhas, frutos e pássaros
como máquinas verdes.
As paisagens também não se transformam.
Não cai neve vermelha,
não há flores que voem,
a lua não tem olhos
e ninguém vai pintar olhos à lua.
Tudo é igual, mecânico e exacto.
Ainda por cima os homens são os homens.
Soluçam, bebem, riem e digerem
sem imaginação.
E há bairros miseráveis, sempre os mesmos,
discursos de Mussolini,
guerras, orgulhos em transe,
automóveis de corrida...
E obrigam-me a viver até à Morte!
Pois não era mais humano
morrer por um bocadinho,
de vez em quando,
e recomeçar depois, achando tudo mais novo?
Ah! se eu pudesse suicidar-me por seis meses,
morrer em cima dum divã
com a cabeça sobre uma almofada,
confiante e sereno por saber
que tu velavas, meu amor do Norte.
Quando viessem perguntar por mim,
havias de dizer com teu sorriso
onde arde um coração em melodia:
"Matou-se esta manhã.
Agora não o vou ressuscitar
por uma bagatela."
E virias depois, suavemente,
velar por mim, subtil e cuidadosa,
pé ante pé, não fosses acordar
a Morte ainda menina no meu colo..."

José Gomes Ferreira

quinta-feira, maio 04, 2006

duas noites mal dormidas
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sleepy and tired

terça-feira, maio 02, 2006





-"why do I miss _ _ _?"


Hold your head up, you silly girl.

segunda-feira, maio 01, 2006

here's where the story beggins.

Amanhã, o primeiro dia de trabalho.


Quem diria. De volta aqui ...