De facto quer-me parecer que a blogosfera tende a assemelhar-se a uma discoteca de engate... com direito a bate couro mas tudo mais sofisticado.
De repente todos somos sensíveis e gostamos dos clichêts todos da literatura, da música, do mundo...
De repente acordei e a Humanidade está cheia de seguidores da teoria schopenhaueriana, somos todos neoplatónicos sem nunca termos lido Poe.
Simplicidade, como a que Goethe "apregoava"... como a das flores do campo. Isso nada.
Ou é que já ninguém se lembra que o silêncio, as flores, as formigas e o ar a trespassar os cabelos têm muito mais magia do que falar sobre resumos de livros que um dia, por sugestão de alguém, fizemos ao ler a contracapa do mesmo, na esperança de ter assunto para impressionar parvos e pobres de espírito...
bem, adiante... ele há dias assim.
7 comentários:
Isso do "silêncio, as flores, as formigas e o ar a trespassar os cabelos" tb é muito pseudo... Gajas e bola é que é de homem! ;-) Bjs
Não é nada Fred... snif snif... é bonito e pronto! E não é só de homem que eu também gosto de bola, as you know... e de gajos ;)
Olá Marta...
Gelei com este teu post, espero não me incluir. Mas, como dizes, adiante...
Gostei do teu comentário, no meu blog, já tinha lido os teus comentários no blog do Miguel e gostei.
Modéstia à parte tás convidada a comentar o meu singelo blog sempre que queiras, eu ia gostar!
:)
Vou passear um pouco aqui no teu cantinho...
Ainda não está assim tanto frio que gele :)
... e logo comigo, que até sou uma moça do sul e que gosto tanto de sol e calor.
Se deres umas voltas por aqui vais perceber que sou pouco dada a sentimentos frios,nem que seja pelo facto de o sangue que me corre no corpo ser quente... e ainda bem, para o bom e para o mau :)
Obrigada pela visita
Espero que voltes
afinal não sou só eu a pensar nestas coisas, né Lu?! Acho mesmo que há muita gente que partilha do mesmo ponto de vista... bem, olha, para a frente é que é o caminho :)
People, people everywhere. Can't live without them and some of them don't seem to live.
Solitude: An Ode
How happy he, who free from care
The rage of courts, and noise of towns;
Contented breaths his native air,
In his own grounds.
Whose herds with milk, whose fields with bread,
Whose flocks supply him with attire,
Whose trees in summer yield him shade,
In winter fire.
Blest! who can unconcern'dly find
Hours, days, and years slide swift away,
In health of body, peace of mind,
Quiet by day,
Sound sleep by night; study and ease
Together mix'd; sweet recreation,
And innocence, which most does please,
With meditation.
Thus let me live, unheard, unknown;
Thus unlamented let me dye;
Steal from the world, and not a stone
Tell where I lye.
A. Pope
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