O amor devia ser, para muitos, qualquer coisa fácil, que não dê trabalho nem dores de cabeça. Que não nos cause nenhum incómodo na rotina pantufeira daquilo que é o nosso "frenético" quotidiano.
O ideal seria uma solução daquelas "basta juntar água", em saquetas indivíduas de venda nas grandes superfícies. Assim, naqueles dias em o corpo nos pedisse a satisfação dos nossos desejos sexuais lá íamos nós à secção dos artigos de higiene (junto dos pensos higiénicos e dos toalhetes húmidos para os rabinhos das crianças) buscar uma saqueta de "Sucedâneo de Amor". Mais rápido e limpo do que qualquer relação. Sem trabalho nem dores de cabeça. O amor assumiria a função primária que desempenha: simples troca de fluídos.
Feliz dia dos Namorados.
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