Falo-te
da imaginação
de um segundo.
Do festivo
de uma bola de sabonete encadeada
na sua fugacidade
impiedosa.
Da lucilação
de um arco-íris digno das horas
em que o humedecer
da noite brinca
-deliciosamente-
com a susceptibilidade
do orvalho.
De um pesar tão fino
que só consigo senti-lo
levando ao extremo
o esgotamento da flor em campo
raso.
Falo-te de um pano de cambraia
envolvendo o sopro de
uma criança
morta
- do encontro cada vez mais raro
com o amor.
da imaginação
de um segundo.
Do festivo
de uma bola de sabonete encadeada
na sua fugacidade
impiedosa.
Da lucilação
de um arco-íris digno das horas
em que o humedecer
da noite brinca
-deliciosamente-
com a susceptibilidade
do orvalho.
De um pesar tão fino
que só consigo senti-lo
levando ao extremo
o esgotamento da flor em campo
raso.
Falo-te de um pano de cambraia
envolvendo o sopro de
uma criança
morta
- do encontro cada vez mais raro
com o amor.
(calexico & iron and wine, A history of lovers)
Eduarda Chiote, in Não me morras (& etc, 2004)
Eduarda Chiote, in Não me morras (& etc, 2004)
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