quarta-feira, fevereiro 28, 2007

As mãos prolongam-se. O caminho são agora braços secos. Abrem brechas a cada hora nova que invento ... e os minutos nunca são meus. Depositei-os há muito noutros corpos para que o profanado ser me conte do sangue que corre em mim.

A cada dedo que passa definho num caule seco que me prende ao solo estéril e nos ecos já não ouço novas vozes.
Quero ver num quarto-escuro e já não me lembro da minha voz.
(in Eu)

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