sexta-feira, junho 19, 2009
A Martinha não conhecia a Marta daqui quando lá esteve.
A Martinha quando esteve ali encontrou este íman
e trouxe-o para Portugal.
As duas Martas, entretanto conheceram-se e tornaram-se amigas.
Muito amigas, como se se conhecessem desde sempre.
A Marta daqui pôs aqui este post.
A Martinha viu e hoje ofereceu-me o tal íman, com as palavras que eu
tinha encontrado numa imagem perdida na rede.
Há coisas assim. Que não se explicam.
quinta-feira, junho 18, 2009
quarta-feira, junho 17, 2009
segunda-feira, junho 15, 2009
do passado, que foi presente e foi futuro, fez-se uma estrada cheia de vozes. um caminho tão longo quanto a minha vida. que a unidade de medida do tempo aqui seja transformada em força gasta para subir o caminho e este será traduzido numa expressão mais verdadeiro daquilo que foi essa vida (vida nova ainda, creio). o resultado será mais honesto e respeituoso para comigo. do hoje presente, pensado antes como futuro, soube também um caminho sinuoso. "não baixar os braços" como lema diário. do hoje presente olho sempre para um caminho que vou traçando. nunca desisto de mim. aqui, deste lado de onde escrevo, nunca nada foi fácil. nunca nada foi oferecido e por vezes a vida soube ser altiva e olhar-me, sobranceira. se não a temo nunca, temo a fraqueza possível destes braços sempre erguidos. teme-se sempre o que é incerto. temo mas sempre avanço. se um dia não conseguir seguir este meu trilho, traçado por mim no tempo, saibam que foi porque ela me venceu pelo cansaço.
A propósito da explosão de infraestruturas culturais e da oferta de "cultura" que o nosso país tem vindo a assistir nos últimos tempos:
"Já a democratização do acesso aos bens culturais cedo se transformou em massificação (como, aliás, também sucedeu com a educação), e isto porque partia de um pressuposto errado: não basta que todos os cidadãos tenham as portas abertas e franquias gratuitas para usufruírem dos bens culturais com prazer e com justiça e, consequentemente, para se tornarem melhores, mais cultos, mais cidadãos. A recepção de uma obra de arte, qualquer que seja a sua origem (popular ou erudita), requer chaves de leitura, mecanismos de habituação e simpatias estéticas que são independentes das expectativas que cada um terá face ao que vê ou lê ou ouve e face aos possíveis níveis de leitura; na ausência disto, a massificação (e o seu aproveitamento político comercial) equivale à banalização da recepção da obra e do seu impacto naqueles que passaram a consumir indiferenciadamente e, em regra, os produtos "de mais baixa qualidade".
in "À Procura da Escala, cinco exercícios disciplinados sobre cultura contemporânea" António Pinto Ribeiro, Cotovia , 2009
terça-feira, junho 09, 2009
Soundwalkers
"There are some fundamental principles regarding the construction of an acoustically healthy society, one where we can exist within the sounds of life. Respect towards voice and words, sonic awareness, the awakening of the sense of hearing. To preserve the sounds that tend to fade out, while remaining open to the sounds that spring out of each technological stride. To build an aural idiom that interprets its own symbolism. To accept the silence, enforcing it in the due moments. And, above all else, to listen."
quinta-feira, junho 04, 2009
dia da criança
Corri para ver o Bradford Cox. Ouvi-o a ele e ao resto da trupe. Os Deerhunter foram uma explosão de guitarras rasgadas e de harmonia no caos. Um Bradford Cox interminavelmente franzino conquistou o público assim que entrou em palco. Não sei explicar música por palavras mas sei que os Deerhunter fizeram justiça ao apreço que lhes tenho e confirmaram, ao vivo, a sua qualidade como músicos. Cheguei feliz e ainda aprendi a mudar a corda a uma guitarra ao som de folk improvisada!
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