Supa'sistas
My supa'dog
sábado, dezembro 31, 2005
sexta-feira, dezembro 30, 2005
All things must come to an end...
fotografia roubada ao aDeus
Este blogue acaba por aqui.
Respeitando a máxima que se repete nestes dias e que nos impele a querer entrar no "ano novo" com uma "vida nova" encerra-se por aqui este capítulo como parte de uma dita "vida velha".
Mais que tudo este espaço foi um barómetro dos meus estados de espírito.
Até
quinta-feira, dezembro 29, 2005
quarta-feira, dezembro 28, 2005
terça-feira, dezembro 27, 2005
Hoje o dia anda a correr bem!!!
No âmbito do concurso acima mencionado e na sequência da prova de Avaliação Psicológica realizada, lamentamos informar que o resultado obtido não permite a continuação no processo de selecção em curso.
Desejamos-lhe os maiores sucessos profissionais e apresentamos os nossos melhores cumprimentos.
TAP SERVIÇOS
Área de Recrutamento e Contratação
Ana Paula Godinho
...
Moi je t'offrirai
Des perles de pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine
Ne me quite pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vue deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te raconterai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quite pas
...
Des perles de pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine
Ne me quite pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vue deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te raconterai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quite pas
...
segunda-feira, dezembro 26, 2005
Obrigada por seres meu amigo, pelas cervejas hoje no Bairro, por teres ainda paciência para aturares as minhas idas às lojas, à procura de qualquer peça de roupa que não existe. Obrigada pelos os anos partilhados, pelas manhãs a dois, pelas lágrimas, pelos risos com sharp pointy teeth. Que os golpes e marcas deixados em nós nos tenham ensinado qualquer coisa. Que as nossas existências não magoem os outros como nos magoámos a nós mutuamente. Que o amor seja eterno enquanto dure, já dizia o Vinicius.
Ambos amamos com as entranhas e com as vísceras e com todo o sangue que nos corre nas veias. Porque amar faz-nos sentir vivos. E porque quem nos tira o sentir as coisas pequenas tira-nos a vida!
'cause we're one of a kind... porque tu gostas de noise e eu de folk, porque tu és do benfica e eu do sporting, porque tu és de matemática e eu de letras, porque tu gostas do campo e eu da praia, porque tu gostas da província e eu da cidade ... pelo equilíbrio na diferença... pelo passado ... por tudo... obrigada por te teres cruzado na minha vida.
Eu agora sei que procuro aquilo que não vou encontrar... é tudo um eterno retorno, a procura, num movimento perpétuo!
Ambos amamos com as entranhas e com as vísceras e com todo o sangue que nos corre nas veias. Porque amar faz-nos sentir vivos. E porque quem nos tira o sentir as coisas pequenas tira-nos a vida!
'cause we're one of a kind... porque tu gostas de noise e eu de folk, porque tu és do benfica e eu do sporting, porque tu és de matemática e eu de letras, porque tu gostas do campo e eu da praia, porque tu gostas da província e eu da cidade ... pelo equilíbrio na diferença... pelo passado ... por tudo... obrigada por te teres cruzado na minha vida.
Eu agora sei que procuro aquilo que não vou encontrar... é tudo um eterno retorno, a procura, num movimento perpétuo!
quinta-feira, dezembro 22, 2005
Casa Branca
Casa branca em frente ao mar enorme,
Sophia de Mello Breyner
Com o teu jardim de areia e flores marinhas
E o teu silêncio intacto em que dorme
O milagre das coisas que eram minhas.
A ti eu voltarei após o incerto
Calor de tantos gestos recebidos
Passados os tumultos e o deserto
Beijados os fantasmas, percorridos
Os murmúrios da terra indefinida.
Em ti renascerei num mundo meu
E a redenção virá nas tuas linhas
Onde nenhuma coisa se perdeu
Do milagre das coisas que eram minhas.
E o teu silêncio intacto em que dorme
O milagre das coisas que eram minhas.
A ti eu voltarei após o incerto
Calor de tantos gestos recebidos
Passados os tumultos e o deserto
Beijados os fantasmas, percorridos
Os murmúrios da terra indefinida.
Em ti renascerei num mundo meu
E a redenção virá nas tuas linhas
Onde nenhuma coisa se perdeu
Do milagre das coisas que eram minhas.
Sophia de Mello Breyner
quarta-feira, dezembro 21, 2005
terça-feira, dezembro 20, 2005
segunda-feira, dezembro 19, 2005
E dizem vocês: não terei eu mais que fazer do que andar por aqui a escrever?
E eu digo: é verdade, tenho... sobretudo porque a prioridade agora é arranjar trabalho, mas isto das Relações Internacionais até é giro porque no fim têm-se conversas de café muito interessantes sobre política internacinal, GATT's-OMC's-and-all that bullshit e um gajo faz um brilharete do caraças. Mas trabalhinho que é bom, tá quieto ó mau! (Deixo desde já um enorme saravá aos meus paizinhos que ainda me sustentam... espero eu que por pouco tempo!)
Mas problemas à parte quero aqui fazer uma homenagem rasgada aos homens da minha vida (sem contar com o meu rico paizinho e o homem que personifica aquilo a que Teixeira de Pascoaes chamou Homem Universal - que me têm aturado durante tanto tempo... e ainda hoje!).
Os homens da minha vida a que me refiro são aqueles que ao longo dos tempos me têm sussurado coisas bonitas ao ouvido, me têm cantado as frases certas nos momentos certos, que me acompanharam no choro e no riso, nos dias de chuva, nos dias cheios de sol, de vento, de frio e naqueles de mais calor!
São os senhores que compoêm a minha lista de referências musicais:
/ /E eu digo: é verdade, tenho... sobretudo porque a prioridade agora é arranjar trabalho, mas isto das Relações Internacionais até é giro porque no fim têm-se conversas de café muito interessantes sobre política internacinal, GATT's-OMC's-and-all that bullshit e um gajo faz um brilharete do caraças. Mas trabalhinho que é bom, tá quieto ó mau! (Deixo desde já um enorme saravá aos meus paizinhos que ainda me sustentam... espero eu que por pouco tempo!)
Mas problemas à parte quero aqui fazer uma homenagem rasgada aos homens da minha vida (sem contar com o meu rico paizinho e o homem que personifica aquilo a que Teixeira de Pascoaes chamou Homem Universal - que me têm aturado durante tanto tempo... e ainda hoje!).
Os homens da minha vida a que me refiro são aqueles que ao longo dos tempos me têm sussurado coisas bonitas ao ouvido, me têm cantado as frases certas nos momentos certos, que me acompanharam no choro e no riso, nos dias de chuva, nos dias cheios de sol, de vento, de frio e naqueles de mais calor!
São os senhores que compoêm a minha lista de referências musicais:
//
A legenda,da esquerda para a direita: tom waits, nick cave, peter murphy, david bowie, leonard cohen, ian brown, mark kozelek... Obrigada pela companhia e pelas palavras!
E a todos aqueles que passaram pela minha vida, os mais efémeros e os resistentes, obrigada pelo tempo, pelo carinho, pelo calor. Por me terem feito sentir menos só.. nem que apenas por uns minutos!
Por me fazerem sentir que I deserve to be happy!
E a todos aqueles que passaram pela minha vida, os mais efémeros e os resistentes, obrigada pelo tempo, pelo carinho, pelo calor. Por me terem feito sentir menos só.. nem que apenas por uns minutos!
Por me fazerem sentir que I deserve to be happy!
A César o que é de César...
No fim do ano, como é apanágio da época, toda gente faz listas com aquilo que considera ter sido os melhores filmes e álbuns de 2005.
Deixo essa tarefa para aqueles que realmente percebem de ambas matérias.
Contudo não posso deixar de referir que, se a minha modesta opinião contásse para qualquer coisa, o galardão para filme do Ano de 2005 era atribuido a Jonathan Caouette, pelo seu Tarnation.
Tendo estreado este ano em Portugal saiu ao público norte americano em 2003 (efeito delay da Península Ibérica... sim porque em Espanha ainda é pior o atraso!).
Já falei aqui sobre o filme, quando o fui ver ao King.
Tendo sido filmado em diversos formatos (Super-8, Betamax, VHS, Hi-8 e Mini-DV), o filme transporta-nos para o epicentro de um ser (o próprio Jonathan) que, com uma enorme lucidez, desde cedo foi criando pequenas curtas para escapar ao drama da sua existência diária. Para mim é uma história de amor e devoção à mãe (de ressaltar a sua beleza enquanto jovem).
A pureza do sentir no meio de um turbilhão desenfreado de sentimentos...
Perturbante e muito bonito ao mesmo tempo
A banda sonora também não podia ser melhor ( Low, Red House Painters, Lisa Germano, Iron & Wine. Cocteau Twins...).
Deixo essa tarefa para aqueles que realmente percebem de ambas matérias.
Contudo não posso deixar de referir que, se a minha modesta opinião contásse para qualquer coisa, o galardão para filme do Ano de 2005 era atribuido a Jonathan Caouette, pelo seu Tarnation.
Tendo estreado este ano em Portugal saiu ao público norte americano em 2003 (efeito delay da Península Ibérica... sim porque em Espanha ainda é pior o atraso!).
Já falei aqui sobre o filme, quando o fui ver ao King.
Tendo sido filmado em diversos formatos (Super-8, Betamax, VHS, Hi-8 e Mini-DV), o filme transporta-nos para o epicentro de um ser (o próprio Jonathan) que, com uma enorme lucidez, desde cedo foi criando pequenas curtas para escapar ao drama da sua existência diária. Para mim é uma história de amor e devoção à mãe (de ressaltar a sua beleza enquanto jovem).
A pureza do sentir no meio de um turbilhão desenfreado de sentimentos...
Perturbante e muito bonito ao mesmo tempo
A banda sonora também não podia ser melhor ( Low, Red House Painters, Lisa Germano, Iron & Wine. Cocteau Twins...).
Diga Bom Dia com a Rough Trade!!
e tomada de assalto a minha memória transportou-me para os anos 90. Vi-me a acordar para ir para a escola ao som dos Sundays, que frequentemente ocupavam as manhãs da Antena 3, com o José Marinho e a Mónica Mendes.
O Here's where the story ends punha-me a saltar da cama! Era um bom indício para o dia.
Em 2005 estes senhores voltaram a fazer as minhas manhãs. Era a sagrada banda sonora de abertura da XM...
Hoje está echoing in my mind... deve ser um bom sinal...
domingo, dezembro 18, 2005
Em Loop
Loop
Loop
Loop Loop Loop
Loop
Loop
Loop Loop Loop
Loop
Loop
Loop Loop Loop Loop Loop
Loop Loop Loop Loop Loop
Loop Loop Loop Loop Loop
Loop Loop Loop Loop Loop
Loop Loop Loop Loop Loop
Loop Loop Loop Loop Loop
No meio deste dia cheio de cores e luz descobri que o mundo não desaba. O chão mantêm-se debaixo dos nossos pés e o céu também não nos vai cair em cima da cabeça... (por Toutatis)!
Como dizia o Pessoa "Eu não sou do meu tamanho. Tenho antes o tamanho daquilo que vejo".
E hoje sinto-me feliz!!*
"There is so much noise There is too much heat And the living floor Throws you off your feet As the final day falls into the night There is peace outside In the narrow light "
* Nota: já agora, para a felicidade ser completa, como é que eu arranjo bilhetes para os Depeche Mode? Francisca: vamos!!
Prémio "companhia"
Este ano os Block Party ganham o prémio "amigo 2005". Para mim, com ou sem remisturas...
tic tac...
O meu relógio biológico gosta de dar sinal...
... é pena é estar com o fuso horário desfasado do tempo real.
... é pena é estar com o fuso horário desfasado do tempo real.
sábado, dezembro 17, 2005
Foi um choque frontal, com lesões graves para o condutor. O passageiro do lado não apresenta lesões físicas.
O veículo contra o qual embateu saíu da faixa de rodagem chocando contra um pequeno muro.
Sofreu também ferimentos de alguma gravidade.
"Acho que isto é um erro..."
Eu avisei-te.
A culpa não é minha.O veículo contra o qual embateu saíu da faixa de rodagem chocando contra um pequeno muro.
Sofreu também ferimentos de alguma gravidade.
"Acho que isto é um erro..."
Eu avisei-te.
sexta-feira, dezembro 16, 2005
Pin [me] up...
No Ocidente, neste nicho do mundo em que vivemos ao qual chamamos de mundo civilizado (a jeito de teoria antropológica demodé e colonialista) a figura feminina é quotidianamente espatilhada.
É-nos imposto um modelo estético padronizado ao qual todas deviamos responder. As indústrias - da moda, da música, a publicidade e artes em geral - definiram para o género feminino o protótipo a seguir. Basta ligar o Fashion Tv, a MTV ou esperar pela publicidade entre telejornais ou telenovelas em prime time para perceber de que protótipo falo.
É o da mulher bonita, sem celulíte, alta, magra, bem vestida, com tudo no sítio.
Verdade é que ser assim custa tempo e dinheiro... muito.
Qual é a mãe de família que tem tempo para trabalhar, cuidar dos filhos, da casa, da carreira e ainda para se ir enfiar num ginásio? E que como se não fosse pouco tem que gastar carradas de contos em cremes milagrosos que combatem rugas, flacidez e atacam a celulite, qual Glutões do Presto?
Eu estou-me um bocado nas tintas para estes grilhões que nos querem prender. Nem que seja por saber que são meras representações sociais facilmente desconstruídas pela sociologia. São fruto de estratégias de mercado e que usam a venda de uma imagem-tipo para escoar produtos sem os quais a humanidade sobreviveria igualmente. É o capitalismo em acção!
O alvo fácil, aquele que mais facilmente é influênciado por factores externos (no que toca à publicidade)?
As mulheres. Duas vezes burras. 1- obrigam-nos a obedecer a padrões de beleza; 2- e nós caímos na esparrela!!
Eu também caio nela, mas pelo menos faço-o com consciência disso.
Contudo a exploração da imagem, do corpo da mulher pode resultar em coisas belas. O Helmut Newton tem na sua obra um sem fim de nús de mulheres, com uma enorma carga sexual, a transpirar sensualidade... contudo gosto imenso daquela estética. Como ele outros também utilizam a figura da mulher para criar,vender... Parece-me é que dentro daquilo que é a banalização da imagem da mulher, esta nem sempre é vandalizada.
Por exemplo...
É-nos imposto um modelo estético padronizado ao qual todas deviamos responder. As indústrias - da moda, da música, a publicidade e artes em geral - definiram para o género feminino o protótipo a seguir. Basta ligar o Fashion Tv, a MTV ou esperar pela publicidade entre telejornais ou telenovelas em prime time para perceber de que protótipo falo.
É o da mulher bonita, sem celulíte, alta, magra, bem vestida, com tudo no sítio.
Verdade é que ser assim custa tempo e dinheiro... muito.
Qual é a mãe de família que tem tempo para trabalhar, cuidar dos filhos, da casa, da carreira e ainda para se ir enfiar num ginásio? E que como se não fosse pouco tem que gastar carradas de contos em cremes milagrosos que combatem rugas, flacidez e atacam a celulite, qual Glutões do Presto?
Eu estou-me um bocado nas tintas para estes grilhões que nos querem prender. Nem que seja por saber que são meras representações sociais facilmente desconstruídas pela sociologia. São fruto de estratégias de mercado e que usam a venda de uma imagem-tipo para escoar produtos sem os quais a humanidade sobreviveria igualmente. É o capitalismo em acção!
O alvo fácil, aquele que mais facilmente é influênciado por factores externos (no que toca à publicidade)?
As mulheres. Duas vezes burras. 1- obrigam-nos a obedecer a padrões de beleza; 2- e nós caímos na esparrela!!
Eu também caio nela, mas pelo menos faço-o com consciência disso.
Contudo a exploração da imagem, do corpo da mulher pode resultar em coisas belas. O Helmut Newton tem na sua obra um sem fim de nús de mulheres, com uma enorma carga sexual, a transpirar sensualidade... contudo gosto imenso daquela estética. Como ele outros também utilizam a figura da mulher para criar,vender... Parece-me é que dentro daquilo que é a banalização da imagem da mulher, esta nem sempre é vandalizada.
Por exemplo...
as Pin Ups, tão típicas do imaginário norte-americano no periodo entre Guerras, causam em mim uma grande atracção estética. Acho bonito o misto de inocência e sensualidade que carregam.
Não me ofende o uso que é feito do corpo da mulher. Gosto do resultado que vejo.
Para algumas feministas este tipo de opiniões será visto como blasfémia. Heresia!!!
Não me considero menos feminista que elas. Tenho apenas uma concepção estética divergente.
Não me ofende o uso que é feito do corpo da mulher. Gosto do resultado que vejo.
Para algumas feministas este tipo de opiniões será visto como blasfémia. Heresia!!!
Não me considero menos feminista que elas. Tenho apenas uma concepção estética divergente.
quinta-feira, dezembro 15, 2005
Francisca: this one goes for us!!!
Well, imagine it's a film & you're the star & pretty
Soon we're coming to the part where you realise that you should give your heart
Oh give your heart to me.
Now the orchestra begins to make a sound
That goes round & round & round & round & round & round & round & round & round again
And we kiss to violins.
Well some sad people might believe in that I guess
but we know better don't we?
We know all about the mess.
The aftermath of our affair is lying all around and I can't clear it away.
No. And d'you think that it's so easy to find?
Somebody who is just your kind?
Well it might take you a little time but I'm going to have to try.
Oh yeah I'm gonna try.
And I know no-one can ever know which way to head
But don't you remember that you once said that you liked happy endings?
And no-one can ever know if it's going to work
But if you try then you might get your happy ending.
pulp
Soon we're coming to the part where you realise that you should give your heart
Oh give your heart to me.
Now the orchestra begins to make a sound
That goes round & round & round & round & round & round & round & round & round again
And we kiss to violins.
Well some sad people might believe in that I guess
but we know better don't we?
We know all about the mess.
The aftermath of our affair is lying all around and I can't clear it away.
No. And d'you think that it's so easy to find?
Somebody who is just your kind?
Well it might take you a little time but I'm going to have to try.
Oh yeah I'm gonna try.
And I know no-one can ever know which way to head
But don't you remember that you once said that you liked happy endings?
And no-one can ever know if it's going to work
But if you try then you might get your happy ending.
pulp
wake up call...
O Jorge faz anos amanhã e a Ana é a antropóloga mais "esperta" do planeta e teve 19 na tese de licenciatura!
Logo à noite há festa no prédio vermelho!
When your heartaches make your best friend say ...
"isso põe-me deveras triste porque acaba por chupar-te as energias todas que tens. aquelas que realmente te tornam alguém verdadeiramente bela.
e acaba por se ir embora aquele brilhozinho nos olhos....aquele que tens..."
... makes one think.
Does it worth a thing?
The answer: NO!
Your star will shine again one day
Through deep blue velvet skies
Shine for all the world to see
The universe in your eyes
When the storm outside is raging
And the dogs they howl your name
Lay down and sleep , i'll kiss you
You're star will shine.
Hush my darling, don't you cry
I'll stay by your side until morning
All through the night I'll watch the skies
And your distant sun will shine
Like the gun that's trained
Right between your Daddy's eyes
stone roses, your star will shine, second coming
Não gosto de mim [assim]
Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não NãoNão Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não... ... ... ... ... !!!
segunda-feira, dezembro 12, 2005
Another morning
Um punhado de palavras vazias enchem a manhã.
A boca a saber a sangue
O pulsar do eco em mim traz-me à memória a fragilidade do ser
E mais uma vez o caminho é frio
Na fímbria da existência
Revejo-me na película amerelecida.
Nascem das vozes novos seres que não sei
Caminhos alheios com que me cruzo
Corpos que passam e procuram novos corpos
A volatilidade do querer
O efémero da posse
Acreditar no vazio.
Assim nascem sonhos
Que se desvanecem em cristais de prata
De retratos que o tempo apaga.
Procuro o calor em mim
Por saber que a única chama que carrego
É a minha.
O trilho agora pertence a outros que não eu.
Rendo-me à evidência do corpo morto.
Sem força para seguir
Recolho-me em pedaços e medito no meu regresso.
Noutra cor.
Arranco de mim a dor que fica
E esvazio-me.
Dói-me o peito.
E não consigo respirar.
Dói.me o corpo.
E aquela mão que afasto asfixia-me o coração.
Nothing ever seems to make you happy
Are you miserable babe
or are you just plain mean?
Is there no joy in you?
Well come on, don't keep me waiting
Your broken heart might bring you heaven - to heaven
but it will not bring you another morning,
another morning with Kathleen
Someone does you wrong you give away your whole life to prove it
You wear your pain with pride, you refuse to remove it
You become the evil that plays with you like a doll
Big rules only make our lives small
Was your voice never heard?
Well come on, you know we’re all listening
Justice will only bring you a prison - a prison
And it will not bring you another morning,
another morning with Kathleen
Now you’re the big expert with the truth
Now you’re all apple pie and you’re bulletproof
There must have been a short 5 minutes somewhere in your youth
But when you laughed like water breaking over the broken land
When you laughed like the wind burning the sun blind on your face
When you laughed like water breaking over the broken dam
When you laughed like the starting gun at the start of a race
I wanna smash the violins at the symphony
I wanna see you smile with a real simple melody
It's when you wake up and you're glad that you're breathing
It's when you wake up and you're glad that you're living
Well, that’s another morning
another morning with Kathleen.
mark eitzel, american music club- another morning
A boca a saber a sangue
O pulsar do eco em mim traz-me à memória a fragilidade do ser
E mais uma vez o caminho é frio
Na fímbria da existência
Revejo-me na película amerelecida.
Nascem das vozes novos seres que não sei
Caminhos alheios com que me cruzo
Corpos que passam e procuram novos corpos
A volatilidade do querer
O efémero da posse
Acreditar no vazio.
Assim nascem sonhos
Que se desvanecem em cristais de prata
De retratos que o tempo apaga.
Procuro o calor em mim
Por saber que a única chama que carrego
É a minha.
O trilho agora pertence a outros que não eu.
Rendo-me à evidência do corpo morto.
Sem força para seguir
Recolho-me em pedaços e medito no meu regresso.
Noutra cor.
Arranco de mim a dor que fica
E esvazio-me.
Dói-me o peito.
E não consigo respirar.
Dói.me o corpo.
E aquela mão que afasto asfixia-me o coração.
Nothing ever seems to make you happy
Are you miserable babe
or are you just plain mean?
Is there no joy in you?
Well come on, don't keep me waiting
Your broken heart might bring you heaven - to heaven
but it will not bring you another morning,
another morning with Kathleen
Someone does you wrong you give away your whole life to prove it
You wear your pain with pride, you refuse to remove it
You become the evil that plays with you like a doll
Big rules only make our lives small
Was your voice never heard?
Well come on, you know we’re all listening
Justice will only bring you a prison - a prison
And it will not bring you another morning,
another morning with Kathleen
Now you’re the big expert with the truth
Now you’re all apple pie and you’re bulletproof
There must have been a short 5 minutes somewhere in your youth
But when you laughed like water breaking over the broken land
When you laughed like the wind burning the sun blind on your face
When you laughed like water breaking over the broken dam
When you laughed like the starting gun at the start of a race
I wanna smash the violins at the symphony
I wanna see you smile with a real simple melody
It's when you wake up and you're glad that you're breathing
It's when you wake up and you're glad that you're living
Well, that’s another morning
another morning with Kathleen.
mark eitzel, american music club- another morning
sábado, dezembro 10, 2005
DON'T STOP 'TILL YOU GET ENOUGHT
Hoje, a partir das 23 horas festa aqui!
Fica feito o convite...
...e que o senhor nos acompanhe!!
Entre o sol e o calor do sul...
Ente isto
e um mar a perder de vista, muitas vezes me veio à cabeça o Pessoa com estas palavra lúcidas:
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Euverifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
...
e acho que o neil tem razão-
A maid. A man needs a maid.
A maid.
It's hard to make that change
When life and love turns strange.
And old.
To give a love, you gotta live a love.
To live a love, you gotta be "part of"
When will I see you again?
e um mar a perder de vista, muitas vezes me veio à cabeça o Pessoa com estas palavra lúcidas:
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Euverifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
...
e acho que o neil tem razão-
A maid. A man needs a maid.
A maid.
It's hard to make that change
When life and love turns strange.
And old.
To give a love, you gotta live a love.
To live a love, you gotta be "part of"
When will I see you again?
terça-feira, dezembro 06, 2005
Some have it. I don't...
-"Realmente o vestido fica-lhe muito bem. É pena não ter mais peito. É que esse decote pede mesmo um peito maior!"
Now I'm depressed!
sábado, dezembro 03, 2005
Onde é que é que isto se desliga?
Há dispêndios de energia que são completamente inúteis. Isto porque, como a própria palavra inútil indica, não vão causar nenhuma alteração à trajectória que a matéria descreve.
Então se uma máquina gasta energia sem ter algum efeito prático, se o gasto não faz com que a função da máquina seja cumprida para quê tê-la ligada?
Então se uma máquina gasta energia sem ter algum efeito prático, se o gasto não faz com que a função da máquina seja cumprida para quê tê-la ligada?
sexta-feira, dezembro 02, 2005
quinta-feira, dezembro 01, 2005
A Brigitte não estudou sociologia !
Esta é a cara de quem não está a estudar Sociologia das Organização.
terça-feira, novembro 29, 2005
Der Himmel ünder...*
... sinto frio cá dentro. E dói.
Dói-me a incerteza do porvir e a vontade de ficar.
___________________________________________________
When the child was a child
there was the time for questions like-
Why am I me
and why not you?
Why am I here
and why not there?
When did time begin
and when did space end?
Isn't life under the sun just a dream?
Isn't what I see, hear and smell
just a vision of a world before the world?
Does evil really exist?
Are there people who are really evil?
How can it be that I who is me wasn't there
before I was
and that one day I who is me
shall no longer be what I am now?
When the child was a child
he choked on spinach, rice pudding,
peas and boiled cauliflower,
an now he eats it all
and not just because he must.
When the child was a child
he once woke up in a strange bed;
now this happens again and again.
Many people seemed beautiful then,
now very few do at all.
He had a precise picture of paradise
and now he can only make a guess.
He couldn't imagine nothingness;
today he trembles at the idea.
When the child was a child
he lived on apples and bread,
it was enough then and still is.
When the child was a child
berries fell into his hands and they still do.
He felt shy in front of strangers
and still feels the same.
He waits for the first snow
and is still waiting.
When the child was a child
he threw himself with spirit into his games,
and now he masters such involvement only
where work is concerned.
* uma repetição necessária
Dói-me a incerteza do porvir e a vontade de ficar.
___________________________________________________
When the child was a child
there was the time for questions like-
Why am I me
and why not you?
Why am I here
and why not there?
When did time begin
and when did space end?
Isn't life under the sun just a dream?
Isn't what I see, hear and smell
just a vision of a world before the world?
Does evil really exist?
Are there people who are really evil?
How can it be that I who is me wasn't there
before I was
and that one day I who is me
shall no longer be what I am now?
When the child was a child
he choked on spinach, rice pudding,
peas and boiled cauliflower,
an now he eats it all
and not just because he must.
When the child was a child
he once woke up in a strange bed;
now this happens again and again.
Many people seemed beautiful then,
now very few do at all.
He had a precise picture of paradise
and now he can only make a guess.
He couldn't imagine nothingness;
today he trembles at the idea.
When the child was a child
he lived on apples and bread,
it was enough then and still is.
When the child was a child
berries fell into his hands and they still do.
He felt shy in front of strangers
and still feels the same.
He waits for the first snow
and is still waiting.
When the child was a child
he threw himself with spirit into his games,
and now he masters such involvement only
where work is concerned.
* uma repetição necessária
segunda-feira, novembro 28, 2005
Encontrei a outra canção
Era Inverno. Dezembro, muito provavelmente.
O espaço estava quase vazio. O som inundava tudo. Encostei-me a um dos pilares da discoteca e começei a observar as pessoas que habitavam aquela noite. Parecia-me ser-lhes indiferente estarem ali ou noutro qualquer espaço.
No meio dos vultos cinzentos daquelas gentes, num canto, avistei um rapaz e uma rapariga. Os dois sobressaiam no meio daquele marasmo. Ela era pequenina e muito bonita. Trazia ao pescoço um enorme cachecol que a fazia parecer ainda mais pequena. Falava, articulava gestos; parecia tentar fazê-lo rir.
Ele, de figura magra, muito seca olhava-a e ria-se muito.
Aquele canto tinha mais vida que tudo o resto que ali estava.
Aquelas duas pessoas eram felizes naquele momento.
Sei que nesse dia senti inveja. Boa (se é que existe uma boa inveja).
Esta imagem chegou-me à memória depois de ter explorado o Shock of daylight/ Heats and heads, dos The Sound.
Totall Recall era o nome da faixa que passava enquanto aquele rapaz e aquela rapariga bebiam felicidade, um do outro.
Lembro-me deles porque eram as únicas pessoas que tinha côr no meio daquele cinzento, e da música por ter sido a escolha perfeita para ilustrar aquela imagem.
Era um qualquer dia mais fraco no States. Eu tinha 18 anos.
Lembro-me deles e da música.
Um mês depois ele era meu namorado. Foi-o durante mais 5 anos.
Ela é hoje namorada de um amigo meu.
O espaço estava quase vazio. O som inundava tudo. Encostei-me a um dos pilares da discoteca e começei a observar as pessoas que habitavam aquela noite. Parecia-me ser-lhes indiferente estarem ali ou noutro qualquer espaço.
No meio dos vultos cinzentos daquelas gentes, num canto, avistei um rapaz e uma rapariga. Os dois sobressaiam no meio daquele marasmo. Ela era pequenina e muito bonita. Trazia ao pescoço um enorme cachecol que a fazia parecer ainda mais pequena. Falava, articulava gestos; parecia tentar fazê-lo rir.
Ele, de figura magra, muito seca olhava-a e ria-se muito.
Aquele canto tinha mais vida que tudo o resto que ali estava.
Aquelas duas pessoas eram felizes naquele momento.
Sei que nesse dia senti inveja. Boa (se é que existe uma boa inveja).
Esta imagem chegou-me à memória depois de ter explorado o Shock of daylight/ Heats and heads, dos The Sound.
Totall Recall era o nome da faixa que passava enquanto aquele rapaz e aquela rapariga bebiam felicidade, um do outro.
Lembro-me deles porque eram as únicas pessoas que tinha côr no meio daquele cinzento, e da música por ter sido a escolha perfeita para ilustrar aquela imagem.
Era um qualquer dia mais fraco no States. Eu tinha 18 anos.
Lembro-me deles e da música.
Um mês depois ele era meu namorado. Foi-o durante mais 5 anos.
Ela é hoje namorada de um amigo meu.
domingo, novembro 27, 2005
SHOCK OF DAYLIGHT & HEADS AND HEARTS
Lembrava-me daquela música. Pensava que a tinha perdido. Encontrei-a aqui.
Quando entrava-o baixo corria para a pista do States e dançava, dançava...
Aquela música fazia-me feliz. Enchia-me cá dentro. Eu fechava os olhos e deixava-me ficar.
Sabia que era dos The Sound mas não fazia ideia a que álbum pertencia.
Durante 5 anos deixei de a procurar. Só a ouvi um dia, num programa que passou em 99, à meia noite, na antena 3. Era um A a Z da música, apresentado pelo Álvaro Costa. No dia dedicado às bandas começadas por S passaram a tal música dos Sound.
E voltei a ouvir aquela entrada de baixo. Continuei sem saber qual o título da música ou álbum a que pertencia.
Ontém a Francisa disse-me que tinha tudo dos The Sound. Depois do jantar, num espírito missionário, fui à procura.
Depois de umas voltas... ouvi aquele baixo. Voltei a ter aquela sensação. O peito fica cheio e é difícil resipirar...
Encontrei-a de novo : The Longest Days (SHOCK OF DAYLIGHT & HEADS AND HEARTS, 1996).
Os The Sound.
Ontém fui feliz. Por isto e por mais.
Como a felicidade não se escreve talvez o dia passado também não. Talvez possa ser descrito.
Tem banda sonora própria, tem frio. Tem um gato e um bolo francicano. Tem o Jorge, a Ana Luísa e a Francisa.
Três pessoas que gostam de mim por me conhecerem, por me saberem assim, como sou. Pessoas com quem eu posso ser Eu. Sem artifícios.
Descobri amigos. Daqueles que nos fazem rir com eles e de nós próprios.
Francisca obrigada por ontém. Obrigada me fazeres acordar a sorrir!
No more long days. I took those days away so bring me the shortest ones!
Quando entrava-o baixo corria para a pista do States e dançava, dançava...
Aquela música fazia-me feliz. Enchia-me cá dentro. Eu fechava os olhos e deixava-me ficar.
Sabia que era dos The Sound mas não fazia ideia a que álbum pertencia.
Durante 5 anos deixei de a procurar. Só a ouvi um dia, num programa que passou em 99, à meia noite, na antena 3. Era um A a Z da música, apresentado pelo Álvaro Costa. No dia dedicado às bandas começadas por S passaram a tal música dos Sound.
E voltei a ouvir aquela entrada de baixo. Continuei sem saber qual o título da música ou álbum a que pertencia.
Ontém a Francisa disse-me que tinha tudo dos The Sound. Depois do jantar, num espírito missionário, fui à procura.
Depois de umas voltas... ouvi aquele baixo. Voltei a ter aquela sensação. O peito fica cheio e é difícil resipirar...
Encontrei-a de novo : The Longest Days (SHOCK OF DAYLIGHT & HEADS AND HEARTS, 1996).
Os The Sound.
Ontém fui feliz. Por isto e por mais.
Como a felicidade não se escreve talvez o dia passado também não. Talvez possa ser descrito.
Tem banda sonora própria, tem frio. Tem um gato e um bolo francicano. Tem o Jorge, a Ana Luísa e a Francisa.
Três pessoas que gostam de mim por me conhecerem, por me saberem assim, como sou. Pessoas com quem eu posso ser Eu. Sem artifícios.
Descobri amigos. Daqueles que nos fazem rir com eles e de nós próprios.
Francisca obrigada por ontém. Obrigada me fazeres acordar a sorrir!
No more long days. I took those days away so bring me the shortest ones!
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