domingo, dezembro 10, 2006
days...
sei que estou sozinha. sei que me sinto "indefinida como a água", como dizia a sophia.
e preciso de mais. porque eu sou mais.
e estou assim, sem nada.
"dúvido que alguma vez me visite a felicidade".
terça-feira, dezembro 05, 2006
domingo, novembro 26, 2006
m.a.y.a.e.w.k.
sobre o tejo um apito
cesariny e o retrato rotativo de genet em lisboa
ao lusco-fusco mário
quando a branca égua flutua ali ao príncipe real
as bichas visitam-nos com suas cabeças ocas
em formas de pêndulo abrem as bocas para mostrar
restos de esperma viperino debaixo das línguas
e com o dedo esticado acusam-nos de traição
sabemos que estamos vivos ou condenados a este corpo
cela provisória do riso onde leonores e chulos
trocam cíclicos olhares de tesão e
ficamos assim parados
sem tempo
o desejo diluindo-se no escuro à espera
que um qualquer varredor da alba anuncie
o funcionamento da forca para a última erecção
lá fora mário
longe da memória lisboa ressoa esquecendo
quem perdeu o barco das duas ou se aquele que caminha
será atropelado ao amanhecer ou se o soldado
que falhou o degrau do eléctrico para a ajuda fode
ou ajuda ou não ajuda e se lisboa num vão de escadas
é isto
tão triste mário sobre o tejo um apito
al berto, a vida secreta das imagens
Entrei no café com um rio na algibeira
e pu-lo no chão,
a vê-lo correr
da imaginação...
A seguir, tirei do bolso do colete
nuvens e estrelas
e estendi um tapete
de flores
a concebê-las.
Depois, encostado à mesa,
tirei da boca um pássaro a cantar
e enfeitei com ele a Natureza
das árvores em torno
a cheirarem ao luar
que eu imagino.
E agora aqui estou a ouvir
A melodia sem contorno
Deste acaso de existir
-onde só procuro a Beleza
para me iludir
dum destino.
Quero voar
-mas saem da lama
garras de chão
que me prendem os tornozelos.
Quero morrer
-mas descem das nuvens
braços de angústia
que me seguram pelos cabelos.
E assim suspenso
no clamor da tempestade
como um saco de problemas
-tapo os olhos com as lágrimas
para não ver as algemas...
(Mas qualquer balouçar ao vento me parece Liberdade.)
josé gomes ferreira
sexta-feira, novembro 24, 2006
quinta-feira, novembro 23, 2006
coisas parvas
Há dias em que é difícil resistir às tentações do lobo mau capitalista. Hoje num exercício puramente estético arranquei de mim um pensamento fútil, sem pensar em comércios justos, nem na ditadura das multinacionais que exploram a mão de obra do hemisfério Sul e da Ásia sobrepovoada: gosto dos trapinhos do Alexander McQueen, da Stella McCartney e da Vivianne Westwood ...
...que me perdoe São Trotsky!...
quarta-feira, novembro 22, 2006
Epístola para Dédalo
Porque deste a teu filho asas de plumagem e cera
se o sol todo-poderoso no alto as desfaria?
Não me ouviu, de tão longe, porém pensei que disse:
todos os filhos são Ícaros que vão morrer no mar.
Depois regressam, pródigos, ao amor entre o sangue
dos que eram e dos que são agora, filhos dos filhos.Epístolas e Memorandos_Fiama Hasse Pais Brandão
segunda-feira, novembro 20, 2006
vinte do onze
Há o silêncio de um dia novo. E a vontade do correr da água.
...
Detrás da porta branca espreitam tempos novos,
e deixarei de carregar a minha vida pelas estradas.
...
Manhãs brancas em que não corro para encontrar a tua boca.
terça-feira, novembro 07, 2006
quinta-feira, novembro 02, 2006
If i should die this very moment I wouldn't fear for I've never known completeness like being here. Wrapped in the warmth of you, loving every breath of you. Still my heart this moment or it might burst.
[could we stay right here 'til the end of time, 'til the earth stops turning wanna love you 'til the seas run dry. I've found the one I've waited for]
All this time I've loved you and never known your face, all this time I've missed you and searched this human race. Here is true peace. Here my heart knows calm, safe in your soul, bathed in your sighs.
gorecki, Lamb - Lamb/1997
quinta-feira, outubro 26, 2006
quarta-feira, outubro 25, 2006
O verbo no infinito
Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.
E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito. . .
Vinicios de Morais in Livro de Sonetos
terça-feira, outubro 24, 2006
segunda-feira, outubro 23, 2006
Agustina ao Sol
Obrigada
Ramona, come closer,
Shut softly your watery eyes.
The pangs of your sadness
Shall pass as your senses will rise...
The flowers of the city
Though breathlike, get deathlike at times.
And there's no use in tryin'
T' deal with the dyin',
Though I cannot explain that in lines.
Your cracked country lips,
I still wish to kiss,
As to be under the touch of your skin.
Your magnetic movements
Still capture the minutes I'm in.
But it grieves my heart, love,
To see you tryin' to be a part of
A world that just don't exist.
It's all just a dream, babe,
A vacuum, a scheme, babe,
That sucks you into feelin' like this.
I can see that your head
Has been twisted and fed
By worthless foam from the mouth.
I can tell you are torn
Between stayin' and returnin'
On back to the South.
You've been fooled into thinking
That the finishin' end is at hand.
Yet there's no one to beat you,
No one t' defeat you,
'Cept the thoughts of yourself feeling bad.
I've heard you say many times
That you're better 'n no one
And no one is better 'n you.
If you really believe that,
You know you got
Nothing to win and nothing to lose.
From fixtures and forces and friends,
Your sorrow does stem,
That hype you and type you,
Making you feel
That you must be exactly like them.
I'd forever talk to you,
But soon my words,
They would turn into a meaningless ring.
For deep in my heart
I know there is no help I can bring.
Everything passes,
Everything changes,
Just do what you think you should do.
And someday maybe,
Who knows, baby,
I'll come and be cryin' to you.
...
sábado, outubro 21, 2006
# da música
John Wayne Gacy, Jr diz:
os gajos da pop vão sempre bem com as meninas mellow
John Wayne Gacy, Jr diz:
é como que um mecanismo de compensação
Strangeways here we come! diz:
interessante teoria...
quinta-feira, outubro 19, 2006
A ouvir a transmissão que assinala os quatro anos de Vidro Azul, aqui, em podcast.
Etérea... sem palavras, como sempre.
Parabéns Ri.Ma.
do empréstimo
- Como acabam todas as grandes paixões, por um mal entendido. Todos os amantes receiam uma traição, não se explicam por orgulho e zangam-se por teimosia.
- E, muitas vezes, nos melhores momentos, quanto teria bastado um simples olhar, uma exclamação!...
Desses tempos nasceram fantasmas. Agora vivem em minha casa, comigo.
E se me acompanham é porque não é certo o presente nem eu sei dizer-lhes que vão.
As minhas armas não sabem fazê-los partir nem me foi dado o antídoto para este mal de sombras.
Sobra-me a espera.
Hoje
The ring is on my hand,
And the wreath is on my brow;
Satin and jewels grand
Are all at my command,
And I am happy now.
And my lord he loves me well;
But, when first he breathed his vow,
I felt my bosom swell
-For the words rang as a knell,
And the voice seemed his who fell
In the battle down the dell,
And who is happy now.
But he spoke to re-assure me,
And he kissed my pallid brow,
While a reverie came o'er me,
And to the church-yard bore me,
And I sighed to him before me,
Thinking him dead D'Elormie,
"Oh, I am happy now!"
And thus the words were spoken,
And this the plighted vow,
And, though my faith be broken,
And, though my heart be broken,
Here is a ring, as token
That I am happy now!
Would God I could awaken!
For I dream I know not how!
And my soul is sorely shaken
Lest an evil step be taken,
-Lest the dead who is forsaken
terça-feira, outubro 17, 2006
quinta-feira, outubro 12, 2006
quarta-feira, outubro 11, 2006
Mesmo assim acho díficil alguém superar a Lauren Bacall.
segunda-feira, outubro 09, 2006
Constatação
De repente todos somos sensíveis e gostamos dos clichêts todos da literatura, da música, do mundo...
De repente acordei e a Humanidade está cheia de seguidores da teoria schopenhaueriana, somos todos neoplatónicos sem nunca termos lido Poe.
Simplicidade, como a que Goethe "apregoava"... como a das flores do campo. Isso nada.
Ou é que já ninguém se lembra que o silêncio, as flores, as formigas e o ar a trespassar os cabelos têm muito mais magia do que falar sobre resumos de livros que um dia, por sugestão de alguém, fizemos ao ler a contracapa do mesmo, na esperança de ter assunto para impressionar parvos e pobres de espírito...
bem, adiante... ele há dias assim.
O número 3.
...
Estou farta dos outros que insistem em pôr-me a par das suas vidas desinteressantes; estou farta das galinhas e do galinheiro, de pessoas "pequeninas", das fulaninhas e fulaninhos que respiram ... de gente que pouco mais tenta aportar a este mundo do que a sua pobre existência física.
Poema em linha reta
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
[...]
Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
(Álvaro de Campos)
domingo, outubro 01, 2006
A noite abre meus olhos
na constelação de onde os tremoceiros estendem
rondas de aço e charcos
no seu extremo azulado
Ferrugens cintilam no mundo,
atravessei a corrente
unicamente às escuras
construí minha casa na duração
de obscuras línguas de fogo, de lianas, de líquenes
A aurora para a qual todos se voltam
leva meu barco da porta entreaberta
o amor é uma noite a que se chega só
josé tolentino mendonça
In the morning...
A ler sobre o álbum: aqui e aqui.
a ouvir em loop...
sábado, setembro 30, 2006
quinta-feira, setembro 28, 2006
Shawn, volta que estás perdoado.
Quem conseguiu tal proeza? Não, não foram os Happy Mondays. Mas, se bem me lembro, o único concerto que vi dos irmãos Ryder (suponho que em 1999, na Zambujeira do Mar) foi, de facto, como que uma faca a espetar de fininho no meu coraçãozito teenager.
quarta-feira, setembro 27, 2006
Mas o tempo mata[.me.nos]- o Tempo é a ruína da Humanidade. Anestesia os sentidos e inibe o sangue de pulsar. Bloqueia o sentir e, devagarinho, roe-nos as entranhas.
O tempo passa e queima-nos as extremidades que nos fazem sentir. Com o tempo a pele fica amarelada como a alma que nos habita o ser. Ficamos bafientos, a humidade entranha-se em nós... e, num dia- igual a qualquer outro - o sangue deixou de nos correr pelas veias.E com o amarelo da alma vem a incapacidade do sonho, que também chega com o tempo.
O tempo oferece-nos a evidência da solidão e da unidade. A evidência do eu livre, mas agrilhoado ao tempo.
O tempo é a água a correr, é a erosão nas rochas, é a decomposição dos corpos, da matéria. É a morte (e vida) em cada segundo.
É o saber me aqui. É a indefinição do caminho. São os meus olhos vazios. É o não haver luz. É o vazio da indefinição. É a ânsia da âncora. É a espera pelas vagas, que empurrem o corpo na costa.
Um dia acordamos e o tempo passou. À nossa volta fica o nada que fizémos com ele.
quarta-feira, setembro 20, 2006
sábado, setembro 16, 2006
Peço-Te que venhas e me dês a liberdade,
Que um só dos teus olhares me purifique e acabe.
Há muitas coisas que eu quero ver.
Peço-Te que sejas o presente.
Peço-Te que inundes tudo.
E que o teu reino antes do tempo venha.
E se derrame sobre a Terra
Em primavera feroz pricipitado.
sophia de mello breyner
sexta-feira, setembro 15, 2006
Sentimo-nos deslizar pelo tempo, isto é, podemos pensar que passamos do futuro para o passado, ou do passado para o futuro, mas não há um momento em que possamos dizer ao tempo: «Detém-te! És tão belo...!», como dizia Goethe. O presente não se detém. Não poderíamos imaginar um presente puro; seria nulo. O presente contém sempre uma partícula de passado e uma partícula de futuro, e parece que isso é necessário ao tempo.
Jorge Luís Borges, in 'Ensaio: O Tempo'
quinta-feira, setembro 14, 2006
segunda-feira, setembro 11, 2006
ora então:
Passo ao Miguel, ao Francisco, ao Miguel Barreto e à Rita.
sexta-feira, setembro 08, 2006
In the sky some kind of strange sky phenomenon
Feel strange to have you as a friend
But I'd rather be your friend then to never see you again
I'd rather be your friend
You stare at the sky, colours reflecting in your eye
Could it be what they call the northern light?
But here and at this time of year it's like someone spilled a beerall over the atmosphere, it's like someone spilled a beer
And I called out your name like the name of a coming hurricane
I called out your name like you call out when you're in hurt and pain
I called out your name but you were caught in a heavenly silver rain
You and I are not the same, we're divided by the smoke of an aeroplane
Of an aeroplane
Flock of birds in the sky flying south, they know this place will die
And I wish they could take me with them but I would not be accepted 'cause I can't dance the funky chicken
I can't dance the funky chicken
I'm standing here waiting for you to come. In the sky some kind of strange sky phenomenon.
jens lekman_sky phenomenon_maple leaves_service records_2003
quarta-feira, setembro 06, 2006
and the wind whispers mary....
"John and Mary", numa feliz coincidência zappistica, entrou esta noite directamente para o meu top 5 de filmes predilectos.
Quem conseguir, que o veja. Mais não sei dizer.
terça-feira, setembro 05, 2006
- I don't know. What if it breaks?
- What if? Do you really care right now?
- Joely?
- Yeah Tangerine?
- Am I ugly?
- Uh-uh.
- When I was a kid, I thought I was. I can't believe I'm crying already. Sometimes I think people don't understand how lonely it is to be a kid, like you don't matter. So, I'm eight, and I have these toys, these dolls. My favorite is this ugly girl doll who I call Clementine, and I keep yelling at her, "You can't be ugly! Be pretty!" It's weird, like if I can transform her, I would magically change, too.
- [he kisses her] You're pretty.
- Joely, don't ever leave me.
- You're pretty... you're pretty... pretty...
segunda-feira, setembro 04, 2006
Obrigada Senhor por teres posto no Mundo estes unguentos que nos fazem esconder as mazelas de noites em claro, e que nos põe lindas e maravilhosas com o raiar do dia. Mesmo que o cérebro denuncie a dívida de horas de sono para com a cama.
Aproveito para agradecer ao povo português por ter conseguido fazer uma coisinha de jeito durante a colonização do Brasil (a única): ter trazido o café para este jardim à beira mar plantado... Em dias destes ajuda, e muito.
Obrigada à Escola da Noite pela recepção !
ao sinal horário serão 4 horas
quarta-feira, agosto 30, 2006
terça-feira, agosto 29, 2006
segunda-feira, agosto 28, 2006
Uma voz na pedra
Não sei se respondo ou se pergunto. Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio. Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra. Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho.De súbito ergo-me como uma torre de sombra fulgurante. A minha ebriedade é a da sede e a da chama. Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio. O que eu amo não sei. Amo em total abandono. Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente.Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim. Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido. Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença. Não sou a destruição cega nem a esperança impossível.Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra.
antónio ramos rosa
Teu corpo principia
Dou-te um nome de água para que cresças no silêncio. Invento a alegria da terra que habito porque nela moro. Invento do meu nada esta pergunta. (Nesta hora, aqui.) Descubro esse contrário que em si mesmo se abre: ou alegria ou morte. Silêncio e sol – verdade, respiração apenas. Amor, eu sei que vives num breve país. Os olhos imagino e o beijo na cintura, ó tão delgada. Se é milagre existires, teus pés nas minhas palmas. Ó maravilha, existo no mundo dos teus olhos. Ó vida perfumada cantando devagar. Enleio-me na clara dança do teu andar. Por uma água tão pura vale a pena viver. Um teu joelho diz-me a indizível paz.
sexta-feira, agosto 25, 2006
sábado, agosto 05, 2006
porque eu tenho ...
à Francisca, ao Jorge, à Ritinha, e à minha doce Ana Luísa...
obrigada por me aturarem... e pela V ...
segunda-feira, julho 31, 2006
Noi albinoi
talvez por ser a Islândia o meu destino de sonho... talvez pela brancura...
... este foi o único filme que não consegui acabar este fim-de-semana.
Hoje...
E sonho com férias. Mas em paragens mais cálidas.
sexta-feira, julho 28, 2006
gostar de homens #4
mark ruffalo e sarah polley _ my life without me
quinta-feira, julho 27, 2006
terça-feira, julho 25, 2006
sábado, julho 22, 2006
A uu-ua e a ba-ue-ia
De repente todos os traumas têm uma explicação. Os pequenos epísódios da infância, aqueles que marcaram, persistiram no tempo e deixaram marcas. Umas mais visíveis que outras. Cresceram conosco.
Bom mesmo é ver o filme. Cada um que fale por si. A minha luta entra a lula e a baleia foram as noites a fio passadas na pediatria do Hospital de Faro, com dores de barriga que só existiram na minha cabeça. Tudo para poder ter aquelas manhãs passadas na pastelaria Gardy, em Faro, com o meu pai a comer aqueles fabulosos croissantes de chocolate!
22 de Julho de 1954
Lembrei-me de um postal que ele uma vez trouxe e me deu que dizia :
"O meu pai é o maior. Não tem medo de nada. Nem mesmo de Monstros com 10 olhos!"
Subscrevo tudo o ali escrito! Até a parte dos monstros, que ele afastou quando eu tinha terror de dormir sozinha. Foi também ele que me ajudou a construir, a transformar-me naquilo que sou.
Sempre o ouvi dizer:
"As minhas filhas não me puderam escolher como pai.
Que tenham a opção de me escolher como amigo."
sexta-feira, julho 21, 2006
de dezasseis do sete a dezoito do sete
say no more.
Para lembrar as nossas consciências das nossas mãos manchadas de sangue...
Ditosa pátria, que ilustres filhos tem
Acabaram-se também as sessões de hipnótismo lírico sobre a vida e a morte, sobre nós, sobre o futuro e o passado. Pôs-se fim às segundas feiras de Six Feet Under, único dia em que a televisão conseguia manter a minha mente e o meu olhar fixo a ela, embevecido (-Porque tiras essa fotografia? Não percebes que, agora, esse momento já pertence ao passado?!).
Acho que nestes dias muita coisa mudou.
Começou uma guerra, começou uma vida. Certamente que muitas vidas terão também acabado.
A vida é assim mesmo.
segunda-feira, julho 03, 2006
quinta-feira, junho 29, 2006
hojefoiassim
Otto e mezzo
terça-feira, junho 27, 2006
segunda-feira, junho 26, 2006
Agora regresso à rotina de outros tempos e ouço o Ricardo Mariano no trabalho, graças às maravilhas de técnica.
Louvado seja o Podcast.
A ouvir aqui. (destaque para o tema de abertura do último programa : Certain Things You Ought To Know -Destroyer... Soberbo)